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Evo Morales anuncia volta de Fidel ao poder Cubano para 28 de abril
Evo explicou que a data foi escolhida por razões simbólicas. Corresponderia ao primeiro aniversário do Tratado de Comércio dos Povos (TCP), assinado em 2006 em Havana pelos dois e ainda pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez. A data também é a do terceiro aniversário da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba).
Detalhes sobre a saúde de Fidel - tema considerado segredo de Estado em Cuba - freqüentemente vêm à tona por intermédio de personalidades que o visitam em Havana, como Chávez. Evo, no entanto, já errou em pelo menos uma previsão sobre a volta de Fidel: em outubro, ele disse que o cubano voltaria ao poder “em duas ou três semanas”. Fidel, de 80 anos, passou o do comando do governo cubano a seu irmão Raúl em 31 de julho. Dias antes, se submetera a uma cirurgia considerada de alto risco para conter uma hemorragia intestinal.
Confirmação
Nenhum funcionário cubano se dispôs ontem a confirmar ou desmentir as declarações de Evo. Mas na quinta-feira, sem chegar à precisão da data oferecida pelo boliviano, o presidente do Parlamento de Cuba, Ricardo Alarcón, disse apostar que Fidel retornaria ao poder a tempo de se apresentar como candidato à reeleição para a presidência na votação que o Parlamento realizará em 2008. Ele disse que Fidel se recupera muito favoravelmente, embora tenha ressaltado que não há pressa para o retorno.
No discurso em que anunciou a volta de Fidel - para uma concentração de camponeses produtores de batata da região central da Bolívia -, Evo revelou ainda que seis presidentes comparecerão à solenidade em Havana - sem especificar quais seriam eles. O líder boliviano também fez elogios ao TCP e à Alba, óbvio contraponto à Área de Livre Comércio das Américas (Alca).
Evo ressaltou sua “admiração fervorosa” por Fidel, a quem considera um “avô sábio”. “Não tenho como ocultar que gosto muito dele”, disse. Durante o discurso, Evo contou que, nas várias viagens que fez à Cuba ainda como líder sindical dos plantadores de coca, foi aconselhado por Fidel a não partir para a luta armada. Evo também qualificou de “falso” um relatório da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que manifestou preocupação com a liberdade de expressão na Bolívia. “Aqui há muita liberdade, até para marginalizar, discriminar e mentir.”
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