Perereca pode ajudar a combater infecção hospitalar
A equipe coordenada por Daniel Pimenta, do Instituto Butantan, em São Paulo, coletar amostras de secreção de 12 exemplares da perereca, capturados em Angicos, no Rio Grande do Norte. Os pesquisadores conseguiram separar peptídeos que ainda não haviam sido identificados nessa secreção.
Segundo informações da Agência Fapesp, testes em laboratório mostraram que dois peptídeos - a filosseptina-7 e a dermaseptina-1 ¿ podem eliminar quatro espécies de bactérias: a Micrococcus luteus, que provoca lesões de pele conhecidas como impetigo; a Staphylococcus aureus, causadora de infecção hospitalar; a Escherichia coli, associada à diarréia; e a Pseudomonas aeruginosa, comum em infecções respiratórias.
O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais. A Phyllomedusa hypocondrialis é uma perereca verde com listras negras e alaranjadas. A secreção que ela produz mantém sua pele úmida e a protege de predadores porque contém uma mistura de proteínas tóxicas. A espécie vive na América Latina, sendo que a maior parte da população é encontrada no Rio Grande do Norte.
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