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Nacional
Domingo - 18 de Março de 2007 às 07:08

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Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de construção de sua base de apoio político vai terminar num "dá cá, toma lá". Para FHC, nas negociações ministeriais, Lula passou a "se enrolar no jogo partidário".

O ex-presidente, em entrevista a O Estado de S.Paulo, afirmou que deveria conversar com seu colega com mais assiduidade, mas isso não ocorre por culpa de setores do PT. "Infelizmente, o eleitoralismo de setores do PT fez com que o PSDB fosse definido, mais do que adversário, como inimigo, e eu, como símbolo dessa situação de animosidade. O presidente não é homem de generosidade, nem mesmo de amabilidade, com quem possa parecer seu competidor", justificou.

Fernando Henrique revelou que gostaria de ter antecipado as mudanças no regime cambial e avançado mais na reforma política. Ele está em campanha aberta pela adoção do voto distrital como primeiro passo para a reforma política. Para o ex-presidente, é o mecanismo que mais põe em xeque o sistema atual, ataca as acomodações partidárias e aproxima o eleitor e o eleito. Mas só admite o voto distrital misto se for flexibilizado o sistema de listas fechadas, criticado por fortalecer as oligarquias partidárias.





Fonte: Terra

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