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Agronegócios
Sábado - 17 de Março de 2007 às 09:54

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Estudantes de Agronomia distribuem, na próxima segunda-feira, a partir das 7h, 15 mil Kg de alimentos à base de milho como forma de protesto para pedir a liberação do grão transgênico. A permissão ou não será votada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) na terça-feira. A manifestação, que será realizada na Praça Ipiranga, em Cuiabá, tem o apoio da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja). “Somos a favor das modificações genéticas que beneficiem o meio ambiente” defende Rui Prado, presidente da entidade.

Ele explica que no caso do milho modificado, a lagarta, uma das principais pragas, não resiste a uma enzima existente na planta. A conseqüência é a diminuição na aplicação de agrotóxicos. O movimento é organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Sementes e Mudas (Abrasem) e será realizado em outras cidades. São Paulo, Brasília e Londrina também fazem manifestações.

Passo Fundo (RS) deflagrou o movimento ontem. A estimativa da Abrasem é que o Brasil deixa de ganhar por ano cerca de R$ 1,5 bilhão, considerando-se uma redução nos custos de produção de até R$ 100 por hectare com o uso da biotecnologia. O relatório da entidade indica que a economia no caso da liberação do plantio de milho transgênico poderia alcançar anualmente US$ 192 milhões, considerando a participação de 50% da área plantada com a cultura transgênica. Desse total, US$ 161 milhões resultariam da alta na produtividade e US$ 31 milhões da redução dos custos de produção.

Estima-se que a aplicação de milho transgênico reduzirá o consumo de agrotóxicos em 1.739 toneladas por safra. Segundo o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Mato Grosso vai cultivar nesta safra 1,324 milhão de hectares de milho.





Fonte: Só Notícias

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