Protesto em Cuiabá na 2ª exigirá a liberação do milho transgênico
O movimento é organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Sementes e Mudas (Abrasem) e será realizado em outras cidades. São Paulo também faz a manifestação no dia 19 de março, Brasília 20 e Londrina 22. O município de Passo Fundo (RS) deflagrou o movimento no último dia 15. A estimativa da Abrasem é que o Brasil deixa de ganhar por ano cerca de R$ 1,5 bilhão, considerando-se uma redução nos custos de produção de até R$ 100 por hectare com o uso da biotecnologia.
O relatório da entidade indica que a economia no caso da liberação do plantio de milho transgênico poderia alcançar anualmente US$ 192 milhões, considerando a participação de 50% da área plantada com a cultura transgênica. Desse total, US$ 161 milhões resultariam da alta na produtividade e US$ 31 milhões da redução dos custos de produção. Estima-se que a aplicação de milho transgênico reduzirá o consumo de agrotóxicos em 1.739 toneladas por safra. Segundo o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Mato Grosso vai cultivar nesta safra 1,324 milhão de hectares de milho.
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