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Nacional
Sexta - 16 de Março de 2007 às 10:43

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A indústria farmacêutica Lucimar Gnoatton, de Chapecó (SC), foi condenada a pagar indenização de R$ 5 mil a uma paciente que recebeu um exame de aids errado, que indicada HIV positivo. A decisão é da 3ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

A cliente pediu o exame em 1998, quando estava grávida, por solicitação de seu médico. Ela realizou diversos exames e um deles resultou HIV positivo. A mulher pediu mais um exame, que também detectou a presença do vírus.

O laboratório alegou que havia 99,9% de confiabilidade no exame, havendo pequena margem de inexatidão.

A Justiça considerou "inegável" a angústia e sofrimento experimentados pela autora, que ficou durante mais de um mês acreditando ser portadora do vírus da aids. "Além disso, ela estava grávida e os fatos repercutiram negativamente em sua comunidade", afirmou o relator do processo, desembargador Marcus Tulio Sartorato.

Segundo o tribunal, o laboratório poderia ter utilizado técnicas alternativas na realização dos exames.





Fonte: Terra

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