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Polícia Brasil
Sexta - 16 de Março de 2007 às 10:09

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O ex-advogado da viúva do milionário Renné Senna, Adriana Almeida, será indiciado por tráfico de influência. Segundo a polícia, Alexandre Dumans foi acusado pela viúva de obrigá-la a dar declarações que não eram verdadeiras, apresentar uma testemunha falsa, extorquir dinheiro e se apoderar de bens dela.

Adriana prestou seu terceiro depoimento. Ela está presa acusada de envolvimento no assassinato do marido, Renné Senna. Dumans não quis comentar a nova linha adotada pela defesa da viúva.

O depoimento de Adriana durou mais de 6 horas na Delegacia de Homicídios. Segundo o Jornal da Globo, a viúva contou que teria sido obrigada pelo ex-advogado a dizer que não tinha um amante e a tentar retirar quase R$ 2 milhões de uma conta conjunta pouco depois do assassinato. Adriana disse ainda que o próprio Alexandre teria feito a denúncia que levou a sua prisão num hotel de luxo, em Niterói, na região metropolitana do Rio. Estes teriam sido os motivos que a levaram a substituir Dumans por Lindbergh Freitas em sua defesa.

De acordo com o delegado Roberto Cardoso, Adriana disse que o advogado teria lhe garantido que ela iria ser solta e pediu dinheiro para supostamente dar aos inspetores. "Ela disse que deu R$ 200 mil em dinheiro e dois carros que ele tomou dela e não devolve", afirmou o delegado. Dumans foi contratado pela viúva por R$ 600 mil.

A denúncia contra o advogado vem a tona um dia depois de Dumans ter mobilizado a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) contra o delegado Roberto Cardoso. A entidade entrou com uma notícia- crime, alegando que o titular da unidade de Homicídios divulgou uma gravação de escuta telefônica para imprensa sem autorização da Justiça.





Fonte: Terra

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