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Internacional
Quinta - 15 de Março de 2007 às 02:27

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As companhias petrolíferas que atuam na Bolívia anunciaram nesta quarta-feira a sua inquietação diante da "incerteza" criada no país pela demora na ratificação dos novos contratos assinados após a nacionalização do setor.

A Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos (CBH), que reúne todas as empresas do setor, emitiu um comunicado para pedir ao governo do presidente socialista Evo Morales segurança jurídica e condições "para investir com uma rentabilidade econômica razoável".

A lei que ratificará os 44 contratos assinados entre o governo e as companhias ainda depende de aprovação no Senado. A Câmara dos Deputados votou a favor do projeto após duas semanas de crise, devido aos erros das autoridades, que enviaram ao Congresso textos diferentes dos negociados com as empresas.

"No setor petrolífero continua a instabilidade", disse a organização patronal, destacando que as empresas aceitaram negociar com o governo novos contratos "buscando pelo menos a segurança de longo prazo".

A entidade teme que a emenda demore ainda mais, já que o Senado é dominado por partidos de oposição ao governo de Morales, e alerta que os investimentos no setor, avaliados em US$ 3 bilhões para os próximos anos, podem ser interrompidos, pondo em risco a exportação de gás natural para Brasil e Argentina.

As principais operadoras petrolíferas na Bolívia são a Petrobras, a hispano-argentina Repsol YPF e a francesa TotalFinaElf.




Fonte: EFE

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