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Paciente diz que foi maltratado; denúncia está sendo investigada pelo Ministério Público
Denúncias de maus-tratos sofridos por pacientes da Clínica Psiquiátrica Nova Esperança, em Cuiabá, levaram o Ministério Público Estadual a instaurar uma investigação.
Conforme consta no despacho datado do dia 13 de março, de autoria do promotor Alexandre Guedes, após passar quatro meses sendo agredido físico e psicologicamente, um paciente acabou fugindo da clínica.
As agressões, porém, ainda estariam sendo praticadas contra outros pacientes.
O promotor cita que, durante uma visita em fevereiro deste ano, uma equipe de assistentes sociais vinculada ao Núcleo de Defesa da Cidadania de Cuiabá constatou que no local não disponha de CNPJ e alvará de funcionamento.
A equipe também evidenciou que os pacientes da clínica são submetidos à prática da contenção sendo que, em determinados casos, são amarrados e mantidos em reclusão. Ressaltou ainda que o espaço não possui projeto terapêutico e nem de regimento interno.
Como parte da investigação, Guedes solicitou que a Vigilância Sanitária realize uma vistoria na clínica e que a equipe de assistentes sociais da promotoria faça uma nova visita ao local.
Após o cumprimento dessas etapas, o promotor deve adotar as providências que achar necessárias, podendo, inclusive, solicitar o fechamento da clínica.
A reportagem do DIÁRIO não conseguiu entrar em contato com os responsáveis pela clínica. (HF)
Conforme consta no despacho datado do dia 13 de março, de autoria do promotor Alexandre Guedes, após passar quatro meses sendo agredido físico e psicologicamente, um paciente acabou fugindo da clínica.
As agressões, porém, ainda estariam sendo praticadas contra outros pacientes.
O promotor cita que, durante uma visita em fevereiro deste ano, uma equipe de assistentes sociais vinculada ao Núcleo de Defesa da Cidadania de Cuiabá constatou que no local não disponha de CNPJ e alvará de funcionamento.
A equipe também evidenciou que os pacientes da clínica são submetidos à prática da contenção sendo que, em determinados casos, são amarrados e mantidos em reclusão. Ressaltou ainda que o espaço não possui projeto terapêutico e nem de regimento interno.
Como parte da investigação, Guedes solicitou que a Vigilância Sanitária realize uma vistoria na clínica e que a equipe de assistentes sociais da promotoria faça uma nova visita ao local.
Após o cumprimento dessas etapas, o promotor deve adotar as providências que achar necessárias, podendo, inclusive, solicitar o fechamento da clínica.
A reportagem do DIÁRIO não conseguiu entrar em contato com os responsáveis pela clínica. (HF)
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/23672/visualizar/
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