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Internacional
Quarta - 14 de Março de 2007 às 14:06

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A II Corte do Tribunal Penal de Roma condenou nesta quarta-feira à prisão perpétua cinco militares argentinos acusados pelo desaparecimento e morte de três cidadãos ítalo-argentinos, durante a ditadura militar (1976-1983) no país sul-americano.

Os condenados são o ex-capitão Alfredo Astiz, conhecido como o "Anjo Louro da Morte", os capitães Jorge Eduardo Acosta e Raúl Vildoza, assim como o contra-almirante Antonio Vañek e o prefeito naval Héctor Antonio Febres.

Os cinco militares, relacionados com o centro de detenção clandestino da Escola de Mecânica da Armada (ESMA) em plena Buenos Aires, foram julgados à revelia, como prevê a legislação italiana.

O veredicto foi anunciado na sala de máxima segurança da prisão de Rebibbia, onde se realizaram todas as audiências relacionadas ao caso, iniciado em junho do ano passado.

Os oficiais argentinos foram condenados pelo homicídio premeditado de Angela María Aieta - mãe do líder da Juventude Peronista Dante Gullo -, seqüestrada no dia 5 de agosto de 1976, assim como de Giovanni Pegoraro e sua filha, Susana, ambos seqüestrados no dia 18 de junho de 1977.

Todas as vítimas tinham nacionalidade italiana e passaram pela tristemente célebre ESMA.

Depois da leitura da sentença explodiram aplausos das 40 pessoas presentes, entre elas a presidente da organização argentina humanitária Avôs da Praça de Maio, Estela Carlotto, assim como familiares das vítimas e autoridades italianas.





Fonte: AFP

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