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Nacional
Quarta - 14 de Março de 2007 às 10:32

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A advogada Maria Cristina Rachado, que ficou conhecida por fazer a defesa de Marcos Wiliams Herbas Camacho, o Marcola, apontado como chefe da quadrilha que age a partir dos presídios de São Paulo, chegou à capital paulista por volta das 1h desta quarta-feira (14).

Maria Cristina desembarcou com mais de duas horas de atraso - seu pouso estava previsto para 22h45 - no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da cidade, acompanhada de seu advogado, Mário de Oliveira Filho, e seguiu para sua residência.

A advogada foi liberada do presídio de segurança máxima de Ribeirão Preto (a 314 km de São Paulo) às 19h30 de terça-feira (13). Ela irá aguardar julgamento no regime de prisão domiciliar e neste período, segundo seu advogado, vai trabalhar normalmente.

A determinação ocorreu cinco dias após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidir que ela tinha direito de ser transferida do presídio de segurança máxima para uma cela especial. Maria Cristina está presa há oito meses, desde julho de 2006, acusada de envolvimento com o crime organizado.

Oliveira Filho alegou no pedido de habeas corpus que ela tem nível superior e, por isso, possuía direito à prisão especial.

O TJ-SP julgou o habeas corpus procedente e decidiu que, caso não existissem celas especiais disponíveis no sistema penitenciário do estado, a advogada teria o direito a responder ao processo em prisão domiciliar.

Na quinta-feira (8), a Secretaria de Administração Penitenciária informou que não dispunha de cela especial em seu sistema.

Ainda segundo o TJ-SP, existem 48 processos contra a advogada em andamento no tribunal. Ela também é acusada de pagar propina a um funcionário terceirizado da Câmara dos Deputados para obter cópias dos depoimentos sigilosos que dois delegados prestaram à CPI do Tráfico de Armas.





Fonte: G1

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