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Cidades/Geral
Quarta - 14 de Março de 2007 às 09:50

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A presidente do Sindicato dos Médicos do Estado, Maria Cristina, e o superintendente do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, Euclides dos Santos, travaram uma discussão ferrenha, ao vivo, no programa Terceiro Mundo, da TV Record Canal 10, nesta terça (13) à noite. De um lado, a representante da categoria reclamou das condições de trabalho, de perseguição a membros do sindicato e do que classifcou de 'falta de gerenciamento' na Saúde. De outro, o representante do prefeito 'carimbou' a direção do sindicato de agir motivado por interesse político-eleitoral.

Euclides afirmou que o Sindimed não se mobiliza tanto em relação à saúde pública dos outros municípios como em Cuiabá, tudo, segundo ele, para tentar prejudicar a atual administração. Questionou a presidente do sindicato do porquê não cobrar e agir com o mesmo radicalismo junto aos governos estadual e federal, já que ela representa o movimento em âmbito de Mato Grosso. "Será por quê, doutora, a senhora e o sindicato não fazem a mesma cobrança veemente junto ao governo do Estado e ao governo federal?, questionou Euclides.

Segundo o superintendente, casos pontuais, como o sumiço de uma mesa no posto de saúde do CPA IV e denúncia de boicote a um médico ligado ao Sindimed, só aparecem no momento conveniente. Euclides disse ainda que a maioria dos médicos não concorda com o movimento, que prega protesto e paralisação das atividades. "O prefeito se mantém o tempo todo aberto ao diálogo com os profissionais. Já sinalizou que pode tirar o Plano de Cargos, Carreira e Salários da Saúde para negociar em separado. Nunca um prefeito esteve tão aberto assim, agindo de forma tão democrática", enfatizou Euclides dos Santos, durante a entrevista, ao vivo.

Para ele, a discussão sobre a saúde pública não pode se limitar a Cuiabá. Questionou a presidente do sindicato quando ela observou que só construir hospital não resolve o problema. Cuiabá é a única capital do país que não conta com um hospital estadual. Euclides observou ainda que noticiário nacional tem mostrado que faltam medicamentos em algumas capitais, como em Recife (PE), de responsabilidade do governo do Estado e da União e que em Cuiabá o ônus fica somente com a prefeitura.

Sobre o quadro de pediatras, com lotação de 58 profissionais, o superintendente destacou ser suficiente para atender a demanda, enquanto Maria Cristina preferiu esquivar-se do assunto.





Fonte: RDNews

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