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Nacional
Terça - 13 de Março de 2007 às 21:14

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A estratégia da oposição de obstruir as votações na Câmara em protesto contra a suspensão da instalação da CPI do Apagão Aéreo funcionou nesta segunda-feira na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). A reunião da comissão, com 57 proposições na pauta, foi encerrada após uma hora de manobras de deputados da oposição sem que fosse votado um item sequer. Diversas questões de ordem foram apresentadas para atrasar os trabalhos da CCJ. A informação é da Agência Câmara.

Durante a reunião, o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) afirmou que o medo dos resultados das investigações é a única explicação para a suspensão da CPI. Ele afirmou que a situação atual lembra a malsucedida tentativa da base aliada de frustrar a CPMI dos Correios em 2005. "O argumento (falta de objeto específico para as investigações) era o mesmo", reforçou.

O deputado Magela (PT-DF) questionou a estratégia da oposição. Para ele, atrasando as deliberações da CCJ, entre elas a votação do recurso que suspendeu a criação da CPI, os oposicionistas adiam ainda mais a instalação da comissão de inquérito. Nelson Pellegrino (PT-BA) colocou em dúvida as verdadeiras intenções da oposição. "Ela não está preocupada com apagão aéreo. A oposição está preocupada em paralisar o País", disse.

A pauta incluía ainda um importante projeto na área de segurança, o PL 7223/06, do Senado, que cria o Regime Penitenciário de Segurança Máxima, destinado aos presos envolvidos com organizações criminosas.

O presidente da CCJ, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), convocou nova reunião para amanhã, às 10h. A secretaria da comissão confirmou que o recurso contra a instalação da CPI estará em pauta.





Fonte: Agência Brasil

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