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Nacional
Terça - 13 de Março de 2007 às 15:22

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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou hoje que sem as medidas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que permitirão conter o avanço dos gastos correntes, será difícil reduzir a carga tributária. "Precisamos aprovar essas medidas para mudar a área tributária", disse o ministro, que participa de audiência pública sobre o PAC, no plenário do Senado.

Paulo Bernardo questionou um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), citado pelo senador Marconi Pirilo (PSDB-GO), que pede o corte dos gastos correntes, de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o ministro, essa proposta não tem "a menor consistência". Segundo ele, o governo teria que cortar, por meio dessa proposta, R$ 110 bilhões. No entanto, ressaltou, excluindo os gastos obrigatórios, o orçamento do governo fica reduzido a R$ 90 bilhões.

O ministro também defendeu a proposta de reajuste do salário mínimo, incluída no PAC. A proposta prevê a correção pela inflação e pelo crescimento do PIB de dois anos antes. Segundo o ministro, a proposta não causa desarranjo nas contas da Previdência e vai permitir que os gastos do setor cresçam menos que o PIB. "Acho que vai ser uma medida boa para nós", disse.





Fonte: AE

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