Sem PAC, é difícil reduzir carga tributária, diz munistro
Paulo Bernardo questionou um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), citado pelo senador Marconi Pirilo (PSDB-GO), que pede o corte dos gastos correntes, de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o ministro, essa proposta não tem "a menor consistência". Segundo ele, o governo teria que cortar, por meio dessa proposta, R$ 110 bilhões. No entanto, ressaltou, excluindo os gastos obrigatórios, o orçamento do governo fica reduzido a R$ 90 bilhões.
O ministro também defendeu a proposta de reajuste do salário mínimo, incluída no PAC. A proposta prevê a correção pela inflação e pelo crescimento do PIB de dois anos antes. Segundo o ministro, a proposta não causa desarranjo nas contas da Previdência e vai permitir que os gastos do setor cresçam menos que o PIB. "Acho que vai ser uma medida boa para nós", disse.
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