Congresso do Equador suspende sessões após confrontos
"Convoco a sessão para a próxima terça-feira", disse o presidente do Poder Legislativo, Jorge Cevallos. "O que busco é a tranquilidade e não o caos."
Mais cedo, houve confronto entre o grupo de deputados destituídos e policiais no Congresso.
O tribunal eleitoral do Equador suspendeu 57 dos 100 deputados porque eles se opuseram à realização, no dia 15 de abril, de uma consulta popular para que os equatorianos resolvam nas urnas sobre a instalação ou não de uma Assembléia Constituinte.
Os 57 deputados são contra a assembléia, o principal cavalo de batalha do presidente nacionalista Rafael Correa, que tenta instaurar o socialismo no quinto produtor de petróleo da América do Sul.
A resolução de Cevallos obedece à necessidade de dar tempo ao Tribunal Constitucional, o tribunal máximo do país, para que resolva se a corte eleitoral tinha autoridade para expulsar a maioria dos membros do Congresso.
Mais cedo, os deputados entraram em confronto com a polícia e forçaram sua entrada no Congresso. Um deputado ficou ferido no empurra-empurra e foi levado a uma mesa dentro do prédio da Casa, onde outros parlamentares cuidavam dele, mostraram imagens da televisão.
Policiais usando máscaras de gás e escudos empurraram os deputados, enquanto uma nuvem de gás lacrimogênio tomava conta do prédio.
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