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Nacional
Terça - 13 de Março de 2007 às 03:40

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O delegado Rodrigo Gusso, que preside as investigações policiais sobre a morte de Gabrielli Cristina Eichholz há nove dias no interior de um templo adventista na cidade de Joinville, Santa Catarina, anunciou o ponto final de seu trabalho após a confissão do pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário, 22 anos, natural de Canoinhas.

O acusado tem passagem policial por furto e há dois anos foi suspeito de molestar duas meninas entre nove e dez anos, mas naquela ocasião as mães das menores não quiseram registrar a queixa. Ao contrário do que se suspeitava, Rosário era desconhecido dos fiéis da igreja e não fazia parte daquela comunidade religiosa. Após cometer a violência contra a criança de um ano e oito meses, ele fugiu, e foi encontrado na sua cidade natal, a 300 km do local do crime. Ele havia chegado a Joinville em dezembro, à procura de trabalho.

O pedreiro, que alega que estava alcoolizado naquela manhã de sábado, diz que estava andando pela rua e viu Gabrielli no pátio externo da igreja. Quando ela voltou para dentro do templo ele a seguiu.

De acordo com o delegado Gusso, que tomou o depoimento junto com outros três colegas e na presença do advogado do acusado, Rosário relatou o crime com grande frieza e naturalidade, revelando riqueza de detalhes. Ele disse que nunca tinha estado naquele local e nem sabia que aquele tanque era lugar de batismo dos fiéis, achou que era simplesmente uma banheira. Embora não se configure a premeditação, os policiais entendem que houve dolo, ou seja, intenção de cometer o crime.

Nesta terça-feira será realizada a reconstituição dos fatos para esclarecer mais detalhes. Oscar Gonçalves do Rosário está preso e deverá ser indiciado por homicídio e atentado violento ao pudor.





Fonte: AE

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