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Segunda - 12 de Março de 2007 às 17:42

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O leilão que iria vender o carro mais caro do mundo, o Auto Union-Grand Prix V12, foi adiado diversas vezes devido a dúvidas sobre a origem do automóvel. Ainda não há certeza quanto ao fato de o veículo - que pertenceu a Adolf Hitler - ter sido efetivamente um carro de corrida de 1939.

De acordo com a rede CNN, nenhum comprador fez a oferta necessária. Caso o carro fosse vendido, por um preço mínimo de US$ 12 milhões, iria se tornar o mais caro já arrematado em leilão.

Uma investigação preliminar mostrou que o carro não tinha exatamente a história atribuída a ele, mas isso não afetará substancialmente seu valor, segundo Rupert Banner, diretor da casa de leilões Christie's.

O Auto Union-Grand Prix V12 é um dos cinco únicos exemplares dos carros Auto Union D-Types. O leilão foi concluído em 4 de março. Um porta-voz da Christie's se recusou a comentar o número de ofertas recebidas.

O carro estava originalmente previsto para ser vendido em Paris no dia 17 de fevereiro. A venda foi cancelada no dia 9 do mesmo mês quando a Christie's e a Audi Tradition anunciaram que iniciariam investigações para determinar a história do automóvel.

A Audi Tradition é uma divisão da Audi que cuida da tradição da marca. Nos anos 30, era uma das quatro marcas que produziam os automóveis Auto Union. Logo após a Segunda Guerra Mundial, a empresa trocou o nome para Audi e criou o símbolo dos quatro anéis, que simbolizam a combinação das quatro empresas.

Em 1933, Adolf Hitler ofereceu o equivalente a US$ 2,3 milhões para que a empresa desenhasse um carro de corrida que representasse o progresso tecnológico do país. O design básico do carro foi modificado durante os anos até se tornar o Auto Union D-Type, o último da linha.

O automóvel tinha diversos recursos que eram extremamente avançados para a época, chegando a 458 cv de potência e atingindo quase 300 km/h.





Fonte: Invertia

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