Produção industrial cai em 7 dos 14 locais pesquisados
Entre as áreas que ampliaram a produção, Bahia (10,8%) e Amazonas (9,4%) alcançaram as taxas mais expressivas. Na comparação com janeiro de 2006 - período em que houve alta de 4,5% no total do País -, os índices regionais apresentam expansão em todos os locais pesquisados, exceto no Ceará, que registrou queda de 5,4%, "refletindo o forte impacto negativo vindo do setor de refino de petróleo e produção de álcool.
De acordo com os dados, entre as áreas com taxas positivas, acima da média nacional, figuram: Goiás (18,4%), Pará (10,6%), Amazonas (8,4%), Bahia (6,3%), Minas Gerais (6,2%), Rio Grande do Sul (6,2%), Pernambuco (5,1%), Região Nordeste (5,0%) e Espírito Santo (4,7%). Também com resultados positivos, porém abaixo do crescimento do Brasil, ficaram o Paraná (3,2%), São Paulo (3,1%), Santa Catarina (2,3%) e Rio de Janeiro (2,1%).
São Paulo
A produção industrial de São Paulo, em janeiro, caiu 1% frente a dezembro, na série livre de influências sazonais, após avançar 0,8% em dezembro ante novembro. A produção no Estado mostrou recuo também no índice de média móvel trimestral, considerado o principal indicador de tendência e que indicou queda de 0,4% no trimestre encerrado em janeiro ante o terminado em dezembro.
De acordo com dados do IBGE, na comparação com janeiro de 2006, a indústria paulista cresceu 3,1%, resultado abaixo do total do País (4,5%), e expansão de 3,3% em 12 meses.
Em relação a igual mês do ano anterior, em janeiro, 12 dos 20 segmentos pesquisados no Estado deram contribuições positivas, com máquinas e equipamentos (17,4%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (71,9%) e alimentos (11,3%) exercendo os principais impactos. Nestes setores, destacaram-se as altas nos itens de centros de usinagem; computadores; e sucos concentrados de laranja.
Já as reduções em veículos automotores (-6,1%), refino de petróleo e produção de álcool (-9,0%), "pressionados por paralisações programadas para manutenção nas unidades produtoras", e material eletrônico e equipamentos de comunicações (-11,7%) foram as mais expressivas para o total da indústria, segundo destaca o documento de divulgação do IBGE.
Nos ramos que apresentaram baixa em São Paulo nessa base de comparação, conforme o instituto, sobressaem os recuos na fabricação de automóveis; gasolina; e aparelhos de comutação para telefonia. "Percebe-se, assim, uma significativa dispersão no desempenho dos vários segmentos pesquisados, que se traduz em uma expansão global moderada (3,1%) no mês", avaliam os técnicos.
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