Produção de biodiesel vai crescer 1.252% em três anos
Juntos, os 14 projetos novos somam R$ 794 milhões em investimentos, 95,22% a mais que os R$ 38 milhões que juntas as quatro fábricas de biodiesel (Barralcool, SSIL, Ecomat, Renobras) em funcionamento consumiram nas obras. Os 14 projetos já têm as cartas consultas aprovadas pela Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme).
Conforme as previsões do superintendente de Indústria e Comércio da Sicme, José Juarez, assim que o Estado atingir a produção de 1,2 bilhão de litros, 64% da soja em grão exportada poderá ser utilizada na produção do biocombustível, agregando valor ao produto. "Dessa forma, venderíamos ao mercado internacional uma mercadoria mais cara, do que se comercializarmos a matéria-prima bruta. Como existe a tendência de aumento no preço e da oferta mundial da soja, Mato Grosso ganhará tanto na venda in natura quanto em biodiesel".
No ano passado, o Estado exportou 13,366 milhões de toneladas de soja, sendo que a maioria, 9,920 milhões de toneladas em forma de grãos, 2,987 milhões em toneladas em farelo e o restante transformado em óleo e lecitina.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Dedini S.A. Indústrias de Base, que detém 50% das vendas de equipamentos para usinas de açúcar e álcool, e que atingiu a marca do R$ 1 bilhão de receitas no ano passado, a empresa foi consultada para construir 20 novas usinas de biodiesel em Mato Grosso, dentre 189 consultas de plantas no Brasil. Os nomes das empresas não são divulgados por motivos estratégicos, já que os negócios ainda não foram fechados. Apenas o empreendimento da Barralcool foi consolidado pela empresa no Estado.
Conforme a assessoria da Dedini, a disponibilidade de matéria-prima em larga escala em Mato Grosso é o principal fator que atrai a atenção dos investidores.
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