Polícia apreende R$ 80 mil com assessor da Câmara
O delegado que acompanha o caso, Anderson Espíndola, disse que o automóvel foi parado pela Polícia Rodoviária Federal após tentar fazer uma ultrapassagem proibida. Dentro da mala do carro, em um pacote dos Correios, estavam notas de R$ 100, R$ 50 e R$ 20 envolvidas por fitas do banco Bradesco.
Castilho contou à polícia que a quantia era referente à venda de carros em Belo Horizonte, mas apresentou duas versões para o fato. Ele negou que o dinheiro pertença ao tio.
Segundo o delegado, a investigação da polícia aponta que a caixa dos Correios foi postada em uma agência em São Paulo e remetida à Belo Horizonte.
"Primeiramente, vamos confirmar se o dinheiro é verdadeiro ou falso. Sendo verdadeiro, a origem do dinheiro. Uma vez comprovada origem lícita, ele é restituído. Se não, encaminhado à Justiça sob a forma de um depósito judicial."
Espíndola informou ainda, que serão apuradas a compra e a venda dos supostos automóveis.
"A gente tem que ouvir todo mundo. A pessoa para quem ele disse que vendeu os veículos, verificar como os Correios informações sobre o sedex. Se ele diz que os veículos estão aqui vai ter apresentá-los e também quem os vendeu, pois, disse que fez a comprar recentemente."
Depois de prestar esclarecimento no início da noite de ontem, na Delegacia de Repressão ao Roubo, o assessor parlamentar foi liberado. Ele e o deputado foram procurados, mas não foram encontrados.
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