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Internacional
Domingo - 11 de Março de 2007 às 23:48

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O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que pretende defender o programa nuclear de seu país pessoalmente no Conselho de Segurança da ONU. Um porta-voz do governo afirmou neste domingo que Ahmadinejad quer explicar o processo de enriquecimento de urânio do Irã, acusado por nações ocidentais de ser usado para a fabricação de bombas atômicas.

Os cinco membros permanentes do Conselho – China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia – e a Alemanha estão discutindo atualmente uma resolução para aumentar as sanções contra o Irã por causa das ambições nucleares do país.

O regime de Teerã insiste que seu programa é pacífico.

O correspondente da BBC em Teerã afirma que uma visita de Ahmadinejad à ONU dificilmente vai satisfazer a comunidade internacional, pois ele é conhecido por ter uma posição firme na questão nuclear.

Ahmadinejad já falou duas vezes à Assembléia Geral da ONU desde que assumiu a Presidência do Irã, em 2005, mas nunca foi ao Conselho de Segurança.

Restrições

No sábado, Rússia e China disseram que têm restrições às sanções propostas contra o Irã no Conselho de Segurança da ONU.

O esboço da resolução contra o Irã prevê um embargo de armas, restrições comerciais e de viagens e o congelamento das contas bancárias de uma lista de pessoas e firmas no exterior.

“A maior dificuldade (para aceitação da China) é com as sanções financeiras e comerciais contra o Irã, pois nós sentimos que não deveríamos punir o povo iraniano”, afirmou o embaixador chinês Wang Guangya, após o encontro do Conselho no sábado.

A correspondente da BBC em Nova York, Laura Travelyan, afirma que, apesar das diferenças de opiniões, muitos diplomatas na ONU estão confiantes de que uma resolução contra o Irã deve ser aprovada até o final da semana.





Fonte: BBC Brasil

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