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Internacional
Domingo - 11 de Março de 2007 às 19:35

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Brasília - Depois de passar pelo Brasil e o Uruguai, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, cumpre hoje (11) a sua terceira etapa da viagem a cinco países da América latina, com uma rápida visita, de apenas seis horas, a Bogotá, na Colômbia.

Ele terá uma reunião com o presidente colombiano Álvaro Uribe. De acordo com o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Fernando Araújo, os dois chefes de Estado vão discutir temas como o Tratado do Livre Comércio (TLC), já aprovado por Bogotá e Washington, desde novembro do ano passado, mas que ainda depende da ratificação do congresso norte-americano.

Ontem (10), o presidente norte-americano também conversou sobre ampliação de comércio com o presidente do Uruguai, Tabaré Vásquez. Após o encontro em sua residência oficial, a 200 quilômetros de Montevidéu, Vásquez defendeu o direito a negociações bilaterais para os países que integram o Mercosul. As regras do bloco impedem a assinatura de tratados isolados de livre comércio.

Representantes de partidos da oposição e sindicalistas colombianos prepararam manifestações de protestos contra Bush, a exemplo do que ocorreu em São Paulo na última quinta-feira (9), véspera da assinatura do acordo de cooperação tecnológica na área de biocombustíveis com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

A Central Única de Trabalhadores (CUT) colombiana convocou uma manifestação para a região central de Bogotá com o objetivo de demonstrar ao presidente Bush, o quanto à política internacional conduzida por ele é contestada, bem como a interferência realizada nos assuntos da Colômbia.

A Polícia Metropolitana de Bogotá montou um esquema de segurança que inclui a participação de 22 mil homens. Foram tomadas medidas como Lei Seca (proibição de venda de bebidas alcoólicas) e restrição de circulação de motocicletas com passageiros.

Ainda assim, no início da tarde, três pessoas acabaram feridas em uma explosão. Policiais conseguiram desativar outros quatro explosivos. Durante a semana, o diretor da polícia colombiana, general Jorge Castro, disse que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) estariam planejando ações desse tipo.

Para o porta-voz do grupo, Raúl Reyes, Bush e Uribe se apóiam mutuamente porque estão desprestigiados no mundo. Reyes acusa os dois presidentes de protagonistas de guerras. “Bush vai onde existem governos que defendem os interesses do imperialismo norte-americano”, afirmou o porta-voz, em entrevista a jornalistas colombianos.





Fonte: Agência Brasil

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