Contrato de Marcos não é registrado na CBF, diz jornal
Para a entidade máxima do futebol brasileiro, o contrato que consta no departamento de registros, representado pelo BID (Boletim Informativo Diário) disponível no site oficial da entidade, vale só até julho.
O registro contrasta com a informação divulgada pela diretoria palmeirense há pouco mais de um ano e meio.
Quando o clube recebeu, em 2005, uma proposta de US$ 2 milhões para liberar o jogador feita por um grupo internacional de investidores que queria levá-lo para atuar em Portugal, o então diretor de futebol, Salvador Hugo Palaia, anunciou que, após negociações com Marcos, renovara o vínculo com o camisa 1 até 2009, para que ele pudesse atuar no Palmeiras até o fim da carreira.
Porém, esse contrato nunca chegou a sede da CBF no Rio de Janeiro e é "de gaveta". Membros da cúpula palmeirense que acompanharam o caso dizem que o papel é considerado pelo clube como uma espécie de "pré-contrato".
O motivo da não-inclusão do novo contrato do goleiro no BID se justifica. No acordo consta um aumento do salário do goleiro, campeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002.
A permanência de Marcos em campo pelo Palmeiras até 2009, aliás, tem sido motivo de discussões no Parque Antarctica. Alguns conselheiros acreditam que o goleiro já não poderia mais ser o titular, já que no ano passado Diego Cavalieri se mostrou capaz de assumir com competência a defesa da meta.
Outros apostam ainda que o próprio jogador não terá vontade de jogar por mais dois anos. Quando lhe foi oferecida a extensão, também ficou acertado que, caso quisesse, Marcos, 33, poderia se aposentar antes de 2009 com rescisão sem multa.
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