Rio comemora 10 anos sem aftosa com campanha de vacinação
O secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do estado, Christino Áureo, informou que o estado produz cerca de 110 mil toneladas de carne bovina por ano, o que corresponde a apenas 20% do consumo anual no Rio de Janeiro. Parte da produção de carne bovina do estado é exportada para os mercados norte-americano e europeu.
O secretário ressaltou que a maior parte da carne bovina brasileira exportada passa pelos portos do Rio e de Sepetiba, o que mostra a importância da manutenção da área livre da febre aftosa. "É importante que a gente possa manter nossa área livre de febre aftosa, porque isso é o elemento indispensável para que o estado possa não só exportar uma parte de sua produção quando necessário, mas principalmente porque os portos do Rio e de Sepetiba são unidades exportadoras para outros estados e países", disse.
A legislação brasileira estabelece que os custos com a vacinação contra a febre aftosa são de responsabilidade dos produtores. Cada dose custa cerca de R$ 1. No entanto, o secretário de Agricultura informou que o governo do estado faz doações para os produtores familiares com renda baixa e também assume os gastos com a vacinação em animais criados à beira de estradas ou ao redor de lixões.
"Nesses casos usamos a chamada pistola oficial, que é uma vacinação obrigatória para proteger o rebanho e eliminar possíveis focos da doença", explicou.
Além do Rio de Janeiro, os estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Ceará deram início à primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa neste mês de março. A segunda etapa está prevista para setembro.
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