Ex-diretor do Detran e despachante saem da cadeia
Mancuso foi liberado ontem à tarde, após prestar depoimento à polícia. Segundo o advogado dele, a polícia entendeu que o despachante colaborou com as investigações e por isso vai responder pelo processo em liberdade. "No depoimento, ele disse que tinha ciência das alterações como mero despachante, mas não participava do esquema e desconhecia a finalidade dos dados alterados", explicou o advogado Paulo Lemos.
O advogado informou ainda que o despachante vai disponibilizar à Justiça cópias do extrato bancário dele para provar que não foi beneficiado pelo golpe, que causou um prejuízo de mais de R$ 900 mil a agências bancárias. "O meu cliente inclusive está em péssimas condições financeiras e fechou o escritório dele em 2004, quando ocorreram as fraudes", completou.
Dos cinco mandados de prisão temporária (de cinco dias), a polícia cumpriu apenas três. Além de Dakari e Mancuso, Noésio Pires da Costa foi preso em Goiás. As investigações tiveram início em junho do ano passado e a operação foi deflagrada pela Polícia Civil no início da semana. Além das fraudes em Mato Grosso, a polícia investiga a ocorrências das alterações em Goiás e Tocantins.
Comentários