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Cidades/Geral
Sábado - 10 de Março de 2007 às 10:31

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Termina neste sábado, 10 de março, a primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso. O setor da pecuária ainda vive o impacto da descoberta de um foco da doença na Bolívia. Somente agora, o país vizinho anunciou que vai sacrificar os animais infectados.

Depois de 40 dias de alerta na fronteira, a possibilidade de entrada no vírus no Estado ainda preocupa. "Temos recebido algumas denúncias de que estava havendo comercialização de gado na fronteira. Entretando, a equipe está pronta. Se confirmarmos, providências serão tomadas", explicou o major Airton Siqueira Júnior, coordenador do Gefron.

Os órgãos de sanidade animal mantêm barreiras fixas e equipes volantes na região. A boa notícia é que a negociação entre Brasil e Bolívia avançaram. Depois de insistirem em apenas isolar a área, os técnicos do país vizinho finalmente decidiram sacrificar os animais infectados. A medida mais cara é também a melhor opção para eliminar o vírus. "Se isso acontecer, é uma medida muitíssimo boa, importante, e diminui a nossa probabilidade de um risco dentro de Mato Grosso e no Brasil", argumentou o superintendente federal de Agricultura, Paulo Bilego.

Nesse cenário, as autoridades agropecuárias reforçaram a necessidade de imunizar o rebanho. A meta é vacinar cerca de 5,6 milhões de bezerros nessa etapa. "Só vai se concretizar esse reforço na etapa de maio onde serão vacinados todos os animais de 0 a 24 meses. Então, tudo isso vai fazer com que a situação de risco da febre aftosa entrar em Mato Grosso seja cada vez menor", concluiu o gerente executivo do Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa), Antônio Carlos Carvalho.

Os pecuaristas têm até o dia 20 para comunicar a vacinação ao Indea. A multa para quem não imunizar o rebanho é de R$ 59 por cabeça de gado.





Fonte: TV Centro América

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