Prefeitura do Rio vai fazer devassa em marquises
Semana que vem, duas marquises em prédios da rua da Constituição, no centro, serão demolidas pela Secretaria de Obras. Os locais já foram interditados pela Defesa Civil para evitar nova tragédia como a de Copacabana, em que duas pessoas morreram e outras nove ficaram feridas, dia 26.
"Se não tem condições de recuperar, é melhor demolir do que deixar em risco a população", afirma o engenheiro Luís André Moreira Alves, coordenador-técnico da Defesa Civil. Ele explica que, a partir da notificação, os donos têm 30 dias para apresentar arquiteto que vai avaliar as condições do prédio.
A segunda notificação vem acompanhada de multa e novo prazo de 30 dias. Se não forem tomadas providências, a área é então interditada. A demolição é feita pela Secretaria Municipal de Obras. O custo do serviço, já que se trata de imóvel particular, é repassado ao proprietário. Se ele não pagar, o nome é incluído na Dívida Ativa e o imóvel, será levado a leilão.
Vigilância
A Defesa Civil Municipal realiza encontros periódicos sobre manutenção predial para reduzir riscos de desabamentos, como o ocorrido semana passada com a marquise do Hotel Canadá, na avenida Nossa Senhora de Copacabana. Quinta-feira, técnicos da Defesa Civil se reuniram pela segunda vez, em Copacabana, com síndicos, administradores, porteiros, zeladores e moradores. Todos foram orientados quanto à necessidade de avaliação permanente de fachadas e marquises.
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