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Sexta - 09 de Março de 2007 às 13:26

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Um escola de Ensino Médio nos Estados Unidos suspendeu três alunas que desobedeceram recomendações e disseram a palavra "vagina" durante a leitura da conhecida peça "Monólogos da Vagina". "Não era rude e não era inapropriado, mas era muito real e muito puro", disse Megan Reback, uma das estudantes.

A "rebeldia" de Megan, Elan Stahl e Hannah Levinson está sendo aplaudida pela autora da peça, que disse que a escola deveria premiar e não punir as três. "Não queremos que nossas crianças resistam à autoridade quando não é sábio nem apropriado?", questionou Eve Ensler.

O trecho dos "Monólogos da Vagina" foi lido na sexta-feira passada em um evento literário patrocinado pela revista literária da escola John Jay High School, na cidade de Cross River, subúrbio de Nova York. As garotas se revezaram lendo trechos da peça até que, ao chegarem na "palavra proibida", a disseram todas juntas. "Minha minissaia é uma bandeira da liberação no exército feminino. Eu declaro estas ruas, qualquer rua, minha nação da vagina", leram elas.

O diretor da escola, Richard Leprine, disse que as estudantes foram punidas porque desobedeceram a ordens, não pelo que disseram. Ele alega que o evento literário era aberto à comunidade, incluindo crianças, e a palavra era inapropriada. O director afirmou, em comunicado oficial, que as meninas foram alertadas que não poderiam usar a palavra.

As estudantes punidas receberam o apoio dos pais. "Para mim, elas estava recitando literatura em um evento educacional e o fizeram com graça e dignididade", comentou Dana Stahl, mãe de Elan Stahl.





Fonte: AP

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