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Nacional
Sexta - 09 de Março de 2007 às 12:39

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O memorando de entendimentos que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush assinam hoje empurra com a barriga qualquer decisão quanto a subsídios e taxas dos EUA contra o álcool combustível brasileiro. O texto dirá apenas que a questão será tratada nos "fóruns apropriados".

Isso deixa implícito que as negociações continuarão no âmbito da OMC (Organização Mundial do Comércio), onde EUA e Brasil já discutem a questão dos subsídios agrícolas de forma mais geral, na Rodada Doha.

O Brasil é o principal exportador mundial de álcool combustível. Dos 3,5 bilhões de litros que exporta por ano, 2,5 bilhões vão para os EUA, onde o produto recebe uma taxa de 0,54 centavos de dólar por galão, além de 2,5% de impostos alfandegários.

Haverá avanços nas negociações das tarifas entre os dois países. Conforme a Folha apurou, o memorando negociado previamente entre as cúpulas dos dois governos prevê cooperação em biocombustíveis em três áreas: difusão para terceiros países, normatização e pesquisa e tecnologia.

Lula e Bush discutirão também hoje outros dois temas: a Rodada Doha e a reivindicação brasileira de obter uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Mas sem novidades. Porém, de todos os temas, o mais delicado será a ascendência do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na região.





Fonte: Folha de S.Paulo

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