Sistema do Legacy funcionava corretamente, diz aeronáutica do Brasil
Segundo o anúncio feito nesta quinta-feira pelo coronel Rufino Ferreira, que preside as investigações, o transponder (que transmite sinais entre aeronaves), o sistema anti-colisão e o rádio do Legacy funcionavam normalmente. A informação foi repassada aos parentes das vítimas do Boeing em Brasília e reforçou a tese de falha humana no acidente, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
Conforme nota distribuída pela Aeronáutica depois da reunião, os testes nos equipamentos do Legacy foram realizados nas instalações da Honeywell, fabricante do transponder, e da ACSS, que produziu o sistema anti-colisão – ambas nos EUA.
Descartada a falha nos aparelhos, restam duas hipóteses para que o transponder estivesse inoperante durante o vôo: ou foi desligado, de propósito ou inadvertidamente, ou houve alguma falha de instalação no Legacy, que saía da fábrica da Embraer, que produziu o jato.
Nos bastidores, a Aeronáutica trabalha com a hipótese de os pilotos americanos do jato, Joe Lepore e Jan Paladino, terem desligado inadvertidamente o equipamento. Transcrições das conversas de Lepore e Paladino, registradas pela caixa-preta do Legacy, mostram que em nenhum momento da viagem os dois falaram em desligar o transponder ou demonstraram saber que ele estava inoperante.
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