Repórter News - reporternews.com.br
Reembolsos de plano beneficiam poucos
Auditoria encomendada pelo Fórum Sindical de Mato Grosso revelou que os três maiores reembolsos por procedimentos de saúde pagos pelo plano MT Saúde em 2011 foram recebidos por Arthur Sebastião Bastos Jorge, pai do ex-presidente do MT Saúde, Yuri Bastos; pela servidora púbica Ginamara Maria de Meira Scatola; irmã da primeira-dama do Estado, e pela própria Roseli Barbosa.
O presidente do Sinterp, Gilmar Brunetto, afirmou a situação é complicada para o plano de saúde, que deveria ter critérios rígidos para o pagamento das restituições. “Eu não questiono a legalidade do reembolso, mas é muita coincidência. Existem pessoas que têm dificuldade para receber a restituição, enquanto outras recebem valores como este”, afirmou.
Arthur Bastos, que é médico do Estado, recebeu R$ 75,2 mil. A irmã da primeira-dama do Estado, que é servidora da Assembleia, foi reembolsada em R$ 56,8 mil. Segundo o relatório, o MT Saúde gastou R$ 270.796,73 com reembolsos em 2011. Portanto apenas com estes nomes, o plano desembolsou quase 50% da verba para esta finalidade.
Brunetto questionou ainda os critérios para definição do valor do reembolso. Ele conta que o valor rotineiramente pago é referente ao preço tabelado do procedimento, e não referente ao valor gasto pelo paciente.
“Se a consulta está tabelada em R$ 50, não seria possível o pagamento de R$ 300 pelo mesmo procedimento feito fora da cobertura do plano”, exemplifica o sindicalista.
Ele reitera ainda que, além do “estranhamento” que o valor alto causou, a concessão do benefício também não está clara. O reembolso deve ser feito apenas quando não há médicos ou hospitais credenciados no Estado que façam os procedimentos necessários para o tratamento.
O detalhamento dos preços dos procedimentos feitos para a obtenção da restituição não foi divulgado, mas entre outros esclarecimentos, estas informações já foram solicitadas pelo Fórum Sindical à Secretaria de Administração (SAD).
O sindicalista acredita ainda que, com o sistema de gestão em que todos os servidores administrativos forem efetivos, “favorecimentos” seriam evitados. (LB)
O presidente do Sinterp, Gilmar Brunetto, afirmou a situação é complicada para o plano de saúde, que deveria ter critérios rígidos para o pagamento das restituições. “Eu não questiono a legalidade do reembolso, mas é muita coincidência. Existem pessoas que têm dificuldade para receber a restituição, enquanto outras recebem valores como este”, afirmou.
Arthur Bastos, que é médico do Estado, recebeu R$ 75,2 mil. A irmã da primeira-dama do Estado, que é servidora da Assembleia, foi reembolsada em R$ 56,8 mil. Segundo o relatório, o MT Saúde gastou R$ 270.796,73 com reembolsos em 2011. Portanto apenas com estes nomes, o plano desembolsou quase 50% da verba para esta finalidade.
Brunetto questionou ainda os critérios para definição do valor do reembolso. Ele conta que o valor rotineiramente pago é referente ao preço tabelado do procedimento, e não referente ao valor gasto pelo paciente.
“Se a consulta está tabelada em R$ 50, não seria possível o pagamento de R$ 300 pelo mesmo procedimento feito fora da cobertura do plano”, exemplifica o sindicalista.
Ele reitera ainda que, além do “estranhamento” que o valor alto causou, a concessão do benefício também não está clara. O reembolso deve ser feito apenas quando não há médicos ou hospitais credenciados no Estado que façam os procedimentos necessários para o tratamento.
O detalhamento dos preços dos procedimentos feitos para a obtenção da restituição não foi divulgado, mas entre outros esclarecimentos, estas informações já foram solicitadas pelo Fórum Sindical à Secretaria de Administração (SAD).
O sindicalista acredita ainda que, com o sistema de gestão em que todos os servidores administrativos forem efetivos, “favorecimentos” seriam evitados. (LB)
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/23773/visualizar/
Comentários