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Cidades/Geral
Quarta - 03 de Abril de 2013 às 08:00

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O corregedor geral de Justiça, Mauro Viveiros, diz que a PEC 37 pretende excluir o Ministério Público Estadual (MPE) das investigações, mesmo com a realização de um bom trabalho de fiscalização, principalmente durante os últimos anos. 

Viveiros afirma que o órgão se tornou um alvo de ‘classes’ que se incomodam com as investigações. Para ele, essa é a única explicação do pedido de limitação. Os excessos cometidos durante os processos, conforme alegados por setores, em nenhum momento qualifica a intenção, argumenta o promotor. 

O procurador geral de Justiça, Paulo Prado, também é enfático em condenar a PEC 37, defendendo que a proposta é um perigo para a sociedade. Anteriormente, ele já havia ponderado que há um descontentamento do segmento político com o MPE devido às ações e processos de investigação. 

A rivalidade entre Ministério Público e polícia estaria sendo utilizada por grupos na tentativa de mobilizar categorias no embate pela aprovação. “Estão preparando uma mordaça total ao Ministério Público. Querem ressuscitar uma falsa rivalidade entre a polícia e o Ministério Público para sustentar a aprovação da PEC da Impunidade. O Ministério Público e a polícia são aliados”, diz Prado. 

No âmbito político, os deputados federais e senadores mato-grossenses estão bastante divididos. O que se posiciona mais veemente ao lado do MPE é o senador Pedro Taques (PDT). 

Nilson Leitão (PSDB) e Valtenir Pereita (PSB), ambos deputados, também são contra. Já o senador republicano Blairo Maggi, diz que é a favor. (PV) 





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