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Nacional
Quinta - 08 de Março de 2007 às 14:40

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Uma conseqüência da crise instalada na Câmara entre governo e oposição com a questão da CPI do Apagão Aéreo será o atraso na votação das propostas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A avaliação é do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Em entrevista no final da sessão de hoje, na qual o governo conseguiu evitar a instalação da CPI, Chinaglia afirmou que as propostas não deverão ser prejudicadas, mas sim o prazo de votação das medidas provisórias e dos projetos de lei. "Evidentemente que se vier aí um período de obstrução radicalizada, de não concessão de nenhuma das partes pode não prejudicar mas atrasar a votação, seguramente", afirmou.

O presidente da Câmara sinalizou que conduzirá as sessões com rigor e que também vai radicalizar caso a oposição insista em obstruir os trabalhos até que a CPI seja instalada. "Evidentemente, que quando e se houver o acirramento, mais do que nunca nós seremos rigorosos com o regimento", afirmou, citando, por exemplo, o tempo de intervenções dos deputados nas sessões e o uso da palavra no plenário.

"Se houver essa hipotética radicalização, então a forma correta de resolver é o rigor com o regimento", continuou. "A minha tolerância é decorrente da harmonia. Eu não trabalho com a idéia do conflito, eu trabalho com a idéia da Câmara produzir o melhor para o País. Agora, conforme as circunstâncias a gente vai agir", completou.





Fonte: AE

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