Brasil reduz compra de têxteis da China, diz Furlan
Segundo ele, isso é resultado de acordos feitos com os chineses para redução voluntária. Furlan comentou, no entanto, que a Secretaria de Comércio Exterior (Camex) está olhando com muito cuidado tentativas de fraudes em importações de produtos a preços inferiores ao valor real.
"Tem-se conseguido evitar que algumas empresas fraudem o Fisco", comentou. Segundo o ministro, há um esforço grande da Polícia Federal e da Receita Federal para coibir essas práticas, que prejudicam a competitividade da economia nacional.
Furlan disse que a qualidade dos produtos chineses importados é melhor atualmente. O Brasil, segundo ele, está comprando mais componentes e equipamentos sofisticados. Como exemplo dessa melhoria, o ministro mencionou os brinquedos importados da China.
De acordo com o ministro, a atuação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) certificando os produtos para que não sejam danosos e não contaminem as crianças está permitindo um nível melhor na qualidade dos produtos.
PIB
O desafio do Brasil é chegar ao último trimestre deste ano com uma expansão de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), comentou Furlan. "Para entrar 2008 com uma velocidade de crescimento de 5%", disse. Ele afirmou que a média de avanço de 2007 vai ser menor do que esses 5%, mas espera que este ano repita o ocorrido em 2006, quando o crescimento do último trimestre foi maior do que a média.
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