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Quinta - 08 de Março de 2007 às 07:31

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A vida de Erika Patrícia Ferreira, 29, mudou completamente depois da gravidez de João Vitor, 3. O namorado até então apaixonado fez de conta que "não era com ele" e terminou com o relacionamento. Para completar, a família não aceitou a situação e ela teve que se mudar para uma quitinete, de onde só retornou à casa dos pais quando a criança tinha três meses de idade. "Fui discriminada por todos os lados, ouvi dizer que queria dar o golpe, mas eu consegui dar a volta por cima".

O aporte financeiro da família do pai de João Vitor surgiu depois de um teste de DNA, com a comprovação de paternidade. A pensão paga pelos avós envolve pagamento da escolinha, fraldas descartáveis e alguns itens da alimentação do garoto, que passa os fins de semana na casa paterna. "Mesmo assim não tenho descanso, porque preciso limpar casa, lavar e passar roupas, enfim, todo trabalho de dona-de-casa".

Erika concluiu o 2º grau e por enquanto não nutre sonhos de fazer faculdade ou seguir uma carreira profissional. Por falta de tempo, já que precisa se dividir entre trabalho, maternidade e afazeres domésticos, ainda não engrenou um novo relacionamento.

Dar a volta por cima - A jornalista Lenita Violato Ferri, 26, viu o sonho de um namoro feliz desmoronar na sua frente depois da notícia: "Estou grávida". O rapaz pelo qual ela era apaixonada desde a 6ª série e com quem vivia um verdadeiro conto de fadas há um ano simplesmente desapareceu. Sem o apoio afetivo e financeiro da família, ela acredita que não teria tido oportunidade de seguir em frente. Na época Lenita tinha apenas 15 anos e estava fazendo 3º ano do 2º grau. "Ainda consegui terminar o curso e passei para jornalismo no vestibular".

Hoje, Maria Eduarda, 9, sofre com a ausência do pai, que apesar de morar na mesma cidade não vê há mais de quatro anos. A pensão alimentícia está estipulada pela Justiça, mas não é depositada com regularidade. Lenita trabalha desde a época da faculdade e agradece a ajuda dos pais nessa trajetória. "De príncipe, ele se transformou no sapo da minha história e quem sofre mais é a Eduarda".

Feliz, com um bom emprego e casada há pouco mais de um mês, a jovem se orgulha de tudo que passou. Ao invés de gastar seu tempo reclamando, ela prefere agradecer pela experiência que a tornou uma pessoa melhor. (RD)




Fonte: A Gazeta

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