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Polícia Brasil
Quinta - 08 de Março de 2007 às 06:56
Por: Patricia Neves

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Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam na manhã de ontem Zenilson Vieira da Silva, o "Juquinha", indiciado pelo latrocínio (roubo seguido de morte) do professor Manuel Sidney de Arruda, ocorrido no dia 1º de fevereiro, no bairro Cidade Alta, em Cuiabá.

De acordo com o delegado Roberto Amorim, adjunto da DHPP, ele foi preso no bairro José Pinto, nas imediações da casa dele. Em declarações formais ele negou que tenha qualquer tipo de participação no crime. "Mas temos elementos suficientes para comprovar a participação dele. Inclusive, o depoimento de um dos acusados", explica o delegado. No total, cinco pessoas estão indiciadas e três permanecem foragidas.

Estão identificados pelo crime um adolescente de 14 anos, Willian Robson de Arruda (executor) e Zenilson Vieira da Silva, o "Juquinha". Outras duas pessoas são conhecidas apenas pelos apelidos de "Juninho" e "Magrão".

O carro que os bandidos usaram para o assalto, um Gol Geração 3, estava sendo conduzido por Zenilson. Ele não entrou na casa para efetivar o crime, mas dirigiu o carro depois que os amigos mataram o professor.

Zenilson chegou a ser preso dias após o crime por posse ilegal de arma de fogo, mas estava respondendo ao processo em liberdade.

O revólver calibre 38 que ele tinha em mãos foi o mesmo usado para cometer o assassinato, de acordo com exame de balística já realizado pela perícia criminal, segundo informa o delegado Roberto.

De acordo com a investigação da Polícia Civil, os cinco homens estavam passando em frente à casa do professor quando viram, pela janela, que havia um notebook sobre a mesa da copa. Willian e Zenilton desceram do carro e invadiram o local para buscar o computador portátil, mas acabaram sendo flagrados pelo professor.

Manuel tentou segurar um dos braços de Willian e ambos entraram em luta corporal. Na confusão, ele foi baleado duas vezes e morreu na hora. Todos os envolvidos estão com prisão preventiva decretada. Zenilson foi encaminhado na tarde de ontem para o Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Carumbé) onde deverá permanecer preso até o julgamento, conforme previsto pela legislação específica sobre crimes hediondos.




Fonte: A Gazeta

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