Bush: espaço aéreo de SP terá zona de restrição

Não só os motoristas poderão enfrentar mudanças de tráfego por conta da vista do presidente americano George W. Bush a São Paulo. Aviões e helicópteros também terão áreas de acesso restrito. A zona de exclusão aérea, conforme a Aeronáutica, começará contando um raio de 5 km do trajeto em que Bush e sua comitiva farão pelas ruas de acordo com a Folha de S.Paulo. Serão quatro zonas de exclusão.

O controle de tráfego aéreo vai desviar e afastar quem se aproximar dessas áreas restritas.

O plano de segurança aéreo nacional para o presidente, feito em conjunto com autoridades dos EUA, prevê, no mínimo, quatro zonas aéreas de exclusão em SP. Uma delas está sobre o Hilton Hotel, no Morumbi, onde Bush irá dormir. As demais são locais que ele irá visitar.

Fontes da Aeronáutica informam que as áreas de exclusão não vão interferir diretamente nas principais rotas da aviação. Pequenas aeronaves e helicópteros, que costumam sobrevoar essas áreas, serão alertados.

Além do controle de tráfego aéreo, o sistema de defesa aéreo e as bases aéreas serão usadas para garantir a segurança de Bush. O governo brasileiro afirma dispor de meios de defesa terrestres e aéreos para conter qualquer ameaça terrorista.

Assim que a aeronave presidencial entrar no espaço aéreo brasileiro, um "balão imaginário" - espécie de área de segurança com um raio de 30 km - se formará em torno do avião. Caças nacionais poderão protegê-lo até que pouse em Guarulhos. Ali, ao menos um pouso e uma decolagem seguintes serão atrasados para que Bush desembarque.