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México cria comissão de violência contra mulher
A Câmara dos Deputados do México instalou nesta quarta-feira uma nova comissão para aprofundar nas investigações da violência contra a mulher, principalmente nos casos das mais de 400 jovens assassinadas em Ciudad Juárez e da idosa indígena violentada supostamente por militares.
A Comissão Especial sobre Feminicídios no país, é dirigida pela deputada Sofia Castro. Um dos seus objetivos é "erradicar a violência contra a mulher", disse a parlamentar.
O primeiro desafio da nova comissão deve ser o caso da indígena de 73 anos que foi violentada e assassinada em Veracruz, dia 26 de fevereiro, supostamente por vários soldados. O defensor público José Luis Soberanes, pediu que os agressores sejam julgados num tribunal civil.
Outra prioridade é investigar os mais de 460 assassinatos de mulheres e o desaparecimento de 600 nos últimos 13 anos em Ciudad Juárez, na fronteira com os Estados Unidos.
O único homem da comissão, o deputado Javier Estrada, afirmou que "Ciudad Juárez é o paradigma da impunidade da violência contra a mulher, mas outras cidades e estados não estão livres dela".
Ele acrescentou que no México, a cada dia, três mulheres são assassinadas "só por sua condição de gênero", e que de 1999 a 2005 cerca de 6 mil mulheres foram vítimas da violência em 10 estados do país.
"Este ano, só no mês de janeiro foram seis homicídios com uso de violência extrema. Num deles o corpo foi mutilado para dificultar sua identificação", comentou.
Sofia Castro ressaltou a importância das ações de prevenção e educação para erradicar a violência.
Susana Pick, presidente do Instituto Mexicano de Pesquisa de Família e População, afirmou que o custo diário na campanha de prevenção é quase equivalente ao custo anual por reabilitação da vítima. Para ela, as estatísticas sobre a violência doméstica no México são pouco precisas.
De 25 a 50% das mulheres na América Latina e no Caribe são vítimas de alguma forma de violência doméstica, segundo o Banco Ibero-americano de Desenvolvimento (BID).
De acordo com a Secretaria de Saúde do México, mais de 7 milhões de mulheres acima de 15 anos podem estar vivendo em situações de violência, mas só 17% delas procuram as autoridades.
Em 1999, uma de cada três famílias na Cidade do México viveu maus-tratos emocionais, intimidação e abuso físico ou sexual. O BID diz que a violência é responsável por um de cada cinco dias perdidos pelas mulheres em idade produtiva.
A Comissão Especial sobre Feminicídios no país, é dirigida pela deputada Sofia Castro. Um dos seus objetivos é "erradicar a violência contra a mulher", disse a parlamentar.
O primeiro desafio da nova comissão deve ser o caso da indígena de 73 anos que foi violentada e assassinada em Veracruz, dia 26 de fevereiro, supostamente por vários soldados. O defensor público José Luis Soberanes, pediu que os agressores sejam julgados num tribunal civil.
Outra prioridade é investigar os mais de 460 assassinatos de mulheres e o desaparecimento de 600 nos últimos 13 anos em Ciudad Juárez, na fronteira com os Estados Unidos.
O único homem da comissão, o deputado Javier Estrada, afirmou que "Ciudad Juárez é o paradigma da impunidade da violência contra a mulher, mas outras cidades e estados não estão livres dela".
Ele acrescentou que no México, a cada dia, três mulheres são assassinadas "só por sua condição de gênero", e que de 1999 a 2005 cerca de 6 mil mulheres foram vítimas da violência em 10 estados do país.
"Este ano, só no mês de janeiro foram seis homicídios com uso de violência extrema. Num deles o corpo foi mutilado para dificultar sua identificação", comentou.
Sofia Castro ressaltou a importância das ações de prevenção e educação para erradicar a violência.
Susana Pick, presidente do Instituto Mexicano de Pesquisa de Família e População, afirmou que o custo diário na campanha de prevenção é quase equivalente ao custo anual por reabilitação da vítima. Para ela, as estatísticas sobre a violência doméstica no México são pouco precisas.
De 25 a 50% das mulheres na América Latina e no Caribe são vítimas de alguma forma de violência doméstica, segundo o Banco Ibero-americano de Desenvolvimento (BID).
De acordo com a Secretaria de Saúde do México, mais de 7 milhões de mulheres acima de 15 anos podem estar vivendo em situações de violência, mas só 17% delas procuram as autoridades.
Em 1999, uma de cada três famílias na Cidade do México viveu maus-tratos emocionais, intimidação e abuso físico ou sexual. O BID diz que a violência é responsável por um de cada cinco dias perdidos pelas mulheres em idade produtiva.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/238034/visualizar/
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