Serra critica protecionismo dos EUA sobre o etanol
Serra destacou que não sabe se terá oportunidade de conversar com o chefe de estado norte-americano George W. Bush sobre esta questão na visita que ele fará ao Brasil amanhã e sexta-feira. "Sou apenas o convidado para o almoço, que vai ocorrer entre Bush, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras autoridades, e não o promotor (do evento). Se for chamado a falar, eu falarei", emendou. Segundo ele, a questão básica em torno do etanol neste momento são as tarifas norte-americanas.
Serra disse que o tributo incidente sobre cada galão do etanol brasileiro, em torno de US$ 1,08, é prejudicial também aos consumidores norte-americanos, que poderiam estar pagando um produto mais barato. Ele acredita que há espaço para o Brasil entrar nesta batalha pela redução do protecionismo norte-americano sobre o etanol. "O Brasil tem a economia mais aberta do que a americana. A economia brasileira está entre as cinco ou dez mais abertas do mundo, porque não há expediente de protecionismo não-tarifário (taxas especiais de cotas), como há nos Estados Unidos", reiterou.
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