Obras para Copa de 2010 podem sofrer atraso
Malcolm Simpson, subdiretor-geral do Departamento de Tesouro para a Copa, disse que as principais ameaças ao cronograma das obras são a falta de capacitação, a escassez de materiais e o aumento dos custos.
"Os riscos deste projeto são altos", disse Simpson à Comissão de Finanças do Parlamento. "As restrições no fornecimento de matérias-primas são elevadas. A respeito das compras, consideramos (o risco) elevado, pois há um possível litígio devido às más técnicas de avaliação de propostas e preparação de documentos de propostas", afirmou.
O governo estima que a Copa estimule o crescimento da economia nacional, a maior da África, ao atrair centenas de milhares de torcedores e turistas. Mas há dúvidas sobre a conclusão das obras a tempo.
Simpson disse que uma força-tarefa foi criada para ajudar as nove cidades-sede nas questões de compra de materiais, já que entre 80 a 100 milhões de rands (10,8 a 13,4 milhões de dólares) seriam "torrados" por mês pelas prefeituras no auge das obras.
"Trata-se de uma obra significativa, e acredita-se que as empreiteiras terão de ter duas turmas trabalhando 24 horas por dia nesses lugares para garantir que os estádios sejam construídos a tempo", disse Simpson.
O governo promete injetar um total de 17,4 bilhões de rands (2,34 bilhões de dólares) nos preparativos para a Copa.
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