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Mulheres vão protestar contra violência no dia 8 em Barra do Garças
Uma equipe técnica da Secretaria Municipal da Mulher começou a visitar várias famílias que perderam mulheres vitimadas pela violência em Barra do Garças, na região do Vale do Araguaia. A visita está sendo feita para convidar esses familiares a participarem da programação do Dia Internacional da Mulher comemorado no dia 8 de março, que começa com uma concentração na Praça dos Garimpeiros, no centro comercial da cidade, de onde os manifestantes saem em passeata até o Complexo Turístico do Porto do Baé.
Para a manifestação de quinta-feira, 20e mulheres da reserva xavante de São Marcos já confirmaram presenças. Elas participam da programação em solidariedade à violência praticada contras as mulheres não-índias.
A Delegacia da Mulher em Barra do Garças (MT) registra índices que poucos conhecem. Em 2005 foram apresentadas 1149 queixas contra 663 em 2006. A redução desse índice, segundo a socióloga Valéria Márcia Queiroz, da Secretaria da Mulher, “não quer dizer que a violência tenha diminuído. A lei Maria da Penha, em vigor desde novembro de 2006, reduziu as queixas à polícia”. Valéria explica que antes dessa lei as mulheres agredidas que davam queixa à polícia, em alguns casos, quando arrependidas, pediam depois para que retirassem o processo.
Com a nova lei o processo corre até o seu desfecho final, sem que se possa interromper seu trâmite na justiça. “Logo, muitas mulheres que são agredidas optam, às vezes, pelo silêncio”, diz Valéria.
Outros dados que merecem atenção. Em 2005, 238 mulheres sofreram ameaças contra 137 no ano seguinte. No item lesão corporal 108 em 2005 e 99 em 2006. O termo agressão registra 60 casos em 2005 e 36 no ano passado.
Para a manifestação de quinta-feira, 20e mulheres da reserva xavante de São Marcos já confirmaram presenças. Elas participam da programação em solidariedade à violência praticada contras as mulheres não-índias.
A Delegacia da Mulher em Barra do Garças (MT) registra índices que poucos conhecem. Em 2005 foram apresentadas 1149 queixas contra 663 em 2006. A redução desse índice, segundo a socióloga Valéria Márcia Queiroz, da Secretaria da Mulher, “não quer dizer que a violência tenha diminuído. A lei Maria da Penha, em vigor desde novembro de 2006, reduziu as queixas à polícia”. Valéria explica que antes dessa lei as mulheres agredidas que davam queixa à polícia, em alguns casos, quando arrependidas, pediam depois para que retirassem o processo.
Com a nova lei o processo corre até o seu desfecho final, sem que se possa interromper seu trâmite na justiça. “Logo, muitas mulheres que são agredidas optam, às vezes, pelo silêncio”, diz Valéria.
Outros dados que merecem atenção. Em 2005, 238 mulheres sofreram ameaças contra 137 no ano seguinte. No item lesão corporal 108 em 2005 e 99 em 2006. O termo agressão registra 60 casos em 2005 e 36 no ano passado.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/238245/visualizar/
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