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Saúde
Terça - 06 de Março de 2007 às 13:23

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A equipe acredita que a toxina, utilizada normalmente em tratamentos de beleza, será capaz de relaxar os músculos do órgão, impedindo-o de contrair-se involuntariamente à revelia do paciente.

A bexiga hiperativa é uma alteração funcional da bexiga, em que o órgão tenta esvaziar-se sem que o paciente tenha controle sobre esta ação.

Os sintomas incluem a necessidade de urinar com grande freqüência ou urgência, descontrole e por vezes até incontinência urinária.

Qualidade de vida

O ginecologista Douglas Tincello, da Departamento de Estudos do Câncer e Medicina Molecular da universidade, disse que as injeções da toxina botulínica serão aplicadas em mulheres que não conseguiram se curar através de comprimidos.

“Muitos de nossos pacientes tentam diferentes comprimidos e exercícios pélvicos, mas pelo menos um terço deles não consegue melhorar”, afirmou Tincello, que trabalha no Hospital Geral de Leicester.

“Muitos pacientes sofrem em silêncio, mas a qualidade de vida quando se tem bexiga hiperativa é similar à de pacientes com problemas de fígado.”

A pesquisa, para a qual foram destinadas 158 mil libras (cerca de R$ 630 mil), tentará encontrar uma solução alternativa às disponíveis hoje em dia.

Atualmente, pacientes que não se curam do problema têm de aprender a conviver com ele ou passar por uma operação para desviar o curso da urina.

“Esse estudo é importante para se certificar de que é seguro e efetivo em pacientes de bexiga hiperativa”, disse Tincello.

“A toxina botulínica pode no futuro prover uma maneira simples e eficiente de melhorar a qualidade de vida de muitos de nossos pacientes.”





Fonte: BBC Brasil

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