Tarifa do etanol não está em negociação, diz conselheiro dos EUA
Hadley deu detalhes da visita que Bush fará a cinco países da América Latina a partir de sexta-feira, quando desembarca em São Paulo. O Brasil queixa-se das barreiras impostas à venda do álcool brasileiro nos EUA - 0,54 centavos de dólar por galão, o que dificulta as exportações brasileiras para esse país. Mas alterar essa norma é praticamente impossível, visto que os lobbies dos produtores americanos de etanol, a partir do milho, são muito fortes no Congresso.
O conselheiro antecipou que Lula e Bush devem acertar um acordo de cooperação para desenvolver o produto, aumentar a participação dos países da América Central e Caribe na produção e integrar o Fórum Internacional dos Biocombustíveis, um esforço destinado a uniformizar a indústria do etanol. Nem por isso, no entanto - prosseguiu ele -, se pretende negociar uma união entre os dois, que são os maiores produtores mundiais, numa "Opep do etanol". Segundo ele, "não se trata de compartilhar produção, mas de encorajar o desenvolvimento e a entrada de países do Caribe e da América Central nesse jogo".
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