Governador de MT defende compensação para manter Amazônia em pé
"Muitas vezes sou tido como inimigo da floresta, do meio ambiente. Não sou!", afirmou o governador com veemência a cerca de 2.000 pessoas que acompanharam sua cerimônia de filiação ao Partido da República (PR, ex-PL) num hotel de Cuiabá.
"Aliás, estamos prontos: se não é para abrir mais nada (derrubar a floresta), Mato Grosso aceita, mas que se pague", recomendou sem descrever valores e forma de aplicação do mecanismo sugerido.
"Os Estados Unidos e a União Européia não pagaram para a Coréia (do Norte) não fazer bomba atômica? Por que não pagam para ter a floresta?", questionou numa referência ao acordo em que a Coréia do Norte receberá incentivos em troca de pôr fim ao seu programa nuclear.
O governador defendeu ainda maiores investimentos de infra-estrutura na região amazônica e acrescentou que "precisamos do governo federal uma política para a região".
"A Amazônia é importante. A conta não pode ser paga pelos governos. Algo tem que acontecer", insistiu, antes de negar ser o "inimigo número um da floresta".
A filiação de Maggi ao PR levou 65 dos 142 prefeitos de Mato Grosso à sigla e esse número pode aumentar nos próximos dias.
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