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Nacional
Terça - 06 de Março de 2007 às 05:40

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O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) suspendeu duas megalicitações para instalação de radares eletrônicos nas rodovias federais, no valor de R$ 1,66 bilhão, depois que uma das empresas concorrentes denunciou suposto superfaturamento de até 187% no preço e direcionamento nos editais.

Conforme a Folha de S.Paulo, a decisão foi tomada no último dia 29 pelo diretor do órgão, Mauro Barbosa da Silva. O Dnit vai reavaliar os editais para decidir se os mantém ou não.

Os documentos visavam a contratação de empresa ou consórcio para instalação e manutenção de radares fixos e lombadas eletrônicas em "pontos críticos", para tentar reduzir os acidentes nas rodovias federais.

Uma das participantes, a Splice do Brasil, do grupo Votorantim, teria enviado ao Dnit representações contra os editais. A empresa denunciaria um suposto sobrepreço nos valores fixados como limite pelo órgão e exigências que, segundo a empresa, beneficiariam outras concorrentes.

A Splice anexou publicação do "Diário Oficial" do município de São Paulo com um resumo dos contratos firmados pela Secretaria de Transportes para o mesmo tipo de serviço. A tabela mostra que, em junho de 2006, a prefeitura pagava entre R$ 2.300 e R$ 3.000 por faixa de rolamento fiscalizada no serviço do radar fixo. O serviço sairia por R$ 8.600 no preço de referência do Dnit, uma diferença de 187,3%.




Fonte: Terra

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