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Preço do frete sobe 18,9% no ano
A trégua que as chuvas deram às lavouras de soja no Médio-Norte e Norte de Mato Grosso há cerca de 10 dias trouxe outro problema sazonal nessa época de colheita: o aumento no preço do frete. O valor do transporte rodoviário já acumula alta de 18,9% desde janeiro. Há pouca oferta de caminhões para escoar a produção das regiões e os armazéns estão abarrotados devido ao excesso de umidade da oleaginosa, em torno de 25%, o que obriga as tradings a passarem o grão três vezes no processo de secagem. A somatória de fatores obrigou os produtores a colocarem o "pé no freio" na colheita da safra 2006/2007.
Um alto funcionário de uma multinacional estabelecida em Sorriso, maior município produtor de soja do Brasil, informa que o frete passou de R$ 185 por tonelada cobrado no início do ano para R$ 200, alta de 8%. Em algumas regiões do Estado mais ao Norte chega a R$ 220, nesse caso, elevação de 18,9%. Como as carretas têm capacidade média para transportar 40 toneladas da commodity, enquanto em janeiro eram desembolsados R$ 7,4 mil no frete, hoje o investimento gira entre R$ 8 mil e R$ 8,8 mil.
De qualquer forma quem paga o custo é o produtor, tanto quando contrata caminhões e manda direto aos portos, quanto ao vender para as tradings mais próximas da fazenda. O valor do frete é descontado e influencia no preço final. Para o presidente do Sindicato Rural de Sorriso, Nelson Piccoli, apesar de todo ano ocorrer esse aumento no frete durante a colheita, qualquer majoração reflete na renda do empresário rural. "Esse aumento chega a ser abusivo".
O gerente-executivo da Associação dos Transportadores de Carga de Mato Grosso (ATC), Miguel Antônio Mendes, alega que a elevação oscila em média 5% no Estado, mas em regiões de difícil acesso, no extremo Norte do Estado, ou onde há necessidade de passar por trechos sem asfalto, como em Querência, há empresas e caminhoneiros que recusam o frete e optam em dar preferência para escoar a produção de municípios da região Sul.
"É uma questão de mercado, da lei da oferta e da procura. Onde há mais demanda, os poucos que pegam o trecho cobram mais caro. Não faltam carretas em Mato Grosso, hoje trafegam nas estradas cerca de 8 mil a 12 mil caminhões por dia no Estado".
Além do frete mais caro nas regiões ao Norte de Mato Grosso, a falta de asfalto e os atoleiros impedem a passagem dos caminhões onerando ainda mais os agricultores.
"O preço final ao produtor some com tantos problemas de logística", aponta o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Rui Prado.
Um alto funcionário de uma multinacional estabelecida em Sorriso, maior município produtor de soja do Brasil, informa que o frete passou de R$ 185 por tonelada cobrado no início do ano para R$ 200, alta de 8%. Em algumas regiões do Estado mais ao Norte chega a R$ 220, nesse caso, elevação de 18,9%. Como as carretas têm capacidade média para transportar 40 toneladas da commodity, enquanto em janeiro eram desembolsados R$ 7,4 mil no frete, hoje o investimento gira entre R$ 8 mil e R$ 8,8 mil.
De qualquer forma quem paga o custo é o produtor, tanto quando contrata caminhões e manda direto aos portos, quanto ao vender para as tradings mais próximas da fazenda. O valor do frete é descontado e influencia no preço final. Para o presidente do Sindicato Rural de Sorriso, Nelson Piccoli, apesar de todo ano ocorrer esse aumento no frete durante a colheita, qualquer majoração reflete na renda do empresário rural. "Esse aumento chega a ser abusivo".
O gerente-executivo da Associação dos Transportadores de Carga de Mato Grosso (ATC), Miguel Antônio Mendes, alega que a elevação oscila em média 5% no Estado, mas em regiões de difícil acesso, no extremo Norte do Estado, ou onde há necessidade de passar por trechos sem asfalto, como em Querência, há empresas e caminhoneiros que recusam o frete e optam em dar preferência para escoar a produção de municípios da região Sul.
"É uma questão de mercado, da lei da oferta e da procura. Onde há mais demanda, os poucos que pegam o trecho cobram mais caro. Não faltam carretas em Mato Grosso, hoje trafegam nas estradas cerca de 8 mil a 12 mil caminhões por dia no Estado".
Além do frete mais caro nas regiões ao Norte de Mato Grosso, a falta de asfalto e os atoleiros impedem a passagem dos caminhões onerando ainda mais os agricultores.
"O preço final ao produtor some com tantos problemas de logística", aponta o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Rui Prado.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/238484/visualizar/
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