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Internacional
Segunda - 05 de Março de 2007 às 02:21

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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, considerou hoje em entrevista que o assassinato continua sendo a principal arma de seus inimigos para tirá-lo da cena política. Ele assegurou que a CIA está trabalhando em duas opções para assassiná-lo, o atentado com carro-bomba e o uso de um míssil para derrubar o avião presidencial. E assegurou que, em tentativas anteriores de assassinato, a CIA usou o Departamento Administrativo de Segurança (DAS) colombiano para ajudar.

Em entrevista ao programa José Vicente Hoy, Chávez escolheu a opção de assassinato ao descartar o golpe de Estado e a insurreição popular como fatores de uma possível saída sua do poder por meios não democráticos. "Não tenho dúvidas de que a hipótese do magnicídio tenha ficado mais forte. É preciso ver que acabam de jurar como subsecretário de Estado (dos Estados Unidos) um assassino profissional como John Negroponte", afirmou o presidente.

Chávez citou o caso de 200 paramilitares colombianos mobilizados perto de Caracas no início de 2004 e o ocorrido em Bogotá em uma visita que fez ao então presidente colombiano Andrés Pastrana. O venezuelano afirmou que, durante a visita, seria assassinado por um paramilitar infiltrado pelo DAS e se salvou "por acaso", porque um policial colombiano que não sabia do plano localizou em um banheiro, momentos antes do atentado, a pistola que seria utilizada.

Chávez também falou das denúncias de magnicídio feitas por um funcionário do DAS e da detenção, em 27 de fevereiro, do ex-chefe desse organismo de segurança, Jorge Noguera, por sua suposta relação com os paramilitares. O presidente disse que deu instruções a todos os corpos de segurança do Estado para que "passem à ofensiva" e anunciou que "em breve haverá surpresas" nesse setor.




Fonte: Agência EFE

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