Prazo para converter cobrança de telefonia fixa para minutos vai até julho
A Anatel e as concessionárias vão divulgar informações sobre o novo sistema na TV, no rádio, nos jornais de grande circulação e na página das empresas de telefonia na internet. A Anatel, que regula o setor de telefonia, determinou que as empresas ofereçam obrigatoriamente dois tipos de plano, o básico, de 200 minutos e o alternativo, de 400 minutos, chamado também de Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo).
Segundo o especialista em regulação Mozart Tenório, da Anatel, os assinantes devem esperar a primeira conta em minutos e comparar com as anteriores, cobradas por pulsos, para avaliar o plano que se encaixa em seu perfil de consumo. “É importante pedir a conta detalhada para a concessionária. Ela é obrigada a oferecer isso. Mas o consumidor só vai ter como avaliar a partir da entrada do novo sistema de tarifação”.
Tenório garante que a conta terá o mesmo valor no novo método de contagem, ou poderá ficar até mais barata. Segundo ele, o plano básico é mais interessante para aqueles que fazem ligações mais curtas e o alternativo, para os que fazem ligações mais longas ou que precisam do telefone para acessar a internet.
“A mudança não deve impactar de maneira muito severa a conta, nem para cima, nem para baixo. Em geral, para quem faz acesso discado à internet, e que tem o perfil de ficar mais tempo nas ligações, o Pasoo vai ser mais indicado. Mas para pessoas que têm um perfil de uso que é padrão, ou seja, que faz chamadas curtas, algumas longas e muitas médias, a conta pode ficar mais barata no plano básico”, explicou Tenório.
Depois que a conversão de pulso para minuto estiver valendo em todo o país, a partir de agosto, quem não optar por nenhum dos planos obrigatórios, será enquadrado automaticamente no plano básico. “Mas depois, o consumidor poderá migrar a qualquer momento”, destacou Tenório.
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