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Esportes
Sábado - 03 de Março de 2007 às 10:41

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O confronto mais esperada pelo volante Magrão, enfim, acontecerá neste domingo. Contratado em agosto de 2006, o jogador, que chegou ao Corinthians envolto em muita polêmica pela passagem pelo arqui-rival Palmeiras, vai disputar o primeiro clássico contra o ex-clube.

No ano passado, o corintiano ficou fora do jogo contra o Palmeiras, pelo Brasileiro, por causa de uma suspensão imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva na semana do confronto. Agora, Magrão se viu novamente ameaçado, mas os advogados do Corinthians conseguiram adiar o julgamento que aconteceria na última segunda-feira no Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de Futebol, liberando o jogador para ficar à disposição do técnico Emerson Leão.

Magrão tentou minimizar o fato. "Eu já enfrentei o Palmeiras pelo São Caetano. Quando o Vanderlei [Luxemburgo] me mandou embora, eu joguei contra eles e não teve toda esta repercussão", desconversou o volante, que, no entanto, sabe que uma boa atuação vai acabar com qualquer rejeição que ainda exista entre os torcedores corintianos.

Quando chegou, o volante foi acusado de ter até uma tatuagem do rival e explicar o motivo para dizer, quando ainda estava no Palmeiras, afirmar que nunca jogaria no Corinthians.

A realidade, segundo ele, é outra agora. "Desde que eu cheguei aqui eu fui bem recebido pela torcida do Corinthians. Em todos os times que eu passei até hoje, eu tento criar uma identificação, de vontade, raça... Estou provando todos os dias o quanto eu gosto de vestir essa camisa", afirmou.

"Aos poucos eu estou provando para o torcedor do Corinthians que gosto de jogar aqui, que vim para ficar porque gosto do clube. Muitos me chamaram de louco porque eu estava bem no Japão e vim para o Corinthians brigar contra o rebaixamento. Espero continuar mantendo isso e que eu possa jogar bem no domingo", acrescentou.

O volante também pede que os torcedores compareçam ao Morumbi, mas faz um apelo: "Quero um não à violência. Um momento legal foi nas escolas de samba quando os mestres-sala e porta-bandeiras das duas escolas [Mancha Verde e Gaviões da Fiel] entraram juntos no carnaval", pediu.

"A rivalidade é histórica e é bonita. Só quem vive essa emoção sabe dizer porque é inexplicável. Toda essa rivalidade e essa história têm de ficar dentro de campo. Não pode se estender de maneira trágica como em jogos anteriores", completou o corintiano, que pediu ajuda dos palmeirenses.

"Espero que esse coro não parta só de mim, mas também do Palmeiras. Quando eu estava vindo pra cá eu tinha muito medo de como seria recebido pela torcida do Corinthians, por ter sido ídolo do Palmeiras. Mas, como disse, foi muito bem recebido", finalizou.





Fonte: Terra

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