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Mãe que jogou bebê no "lixão" de VG pode ser presa
Se condenada pelo crime, poderá ser sentenciada a até 12 anos de prisão, segundo o Código Penal Brasileiro (CPB).
O pedido de prisão foi protocolado pelo delegado Roberto Pereira Amorim, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em novembro de 2006.
O delegado se convenceu de que houve crime após ter acesso ao laudo da necropsia realizado no corpo do menino.
A mulher declarou no segundo depoimento prestado à DHPP que era a mãe da criança. Inicialmente negava ter qualquer tipo de envolvimento com o caso. Na confissão, diz que teve a criança sozinha em casa por volta das 3h da madrugada, no bairro Jardim Paula 2, periferia de Várzea Grande.
Segundo ela, após parir, perdeu os sentidos e, quando acordou, encontrou o menino caído ao seu lado. Então ela colocou o menino em uma sacola de lixo, por volta das 8h da manhã. A localização do corpo só aconteceu às 14h.
Até os policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e peritos criminais chegarem ao aterro sanitário, já era final de tarde, por volta das 17h. Levado ao Instituto Médico Legal (IML), o exame de necropsia começou às 21h30.
De acordo com os legistas, o menino morreu cerca de oito horas antes das 21h, ou seja, por volta das 13h. Quando foi colocado dentro do saco de lixo ele estava vivo. A mulher, que tem outros três filhos e escondia da família a gestação, ratificou em depoimento à polícia que só colocou a criança na sacola porque ela não apresentava sinais vitais.
A mulher, de acordo com suas declarações, possui outros quatro filhos e manteve a gestação em sigilo por causa do marido, de quem estava separada. (PN)
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